2009-01-22

...por não dito

No seguimento de um dos posts abaixo permito-me afirmar, sem receio que se há coisas que mereçam ser ditas e apreciadas uma delas é, seguramente "Pózinho de prlimpimpim esfumado por Quizilol Prepeles".
Não sei se é cool - tenho dúvidas. Nem sequer sei se é inteligente. Mas seguramente que ninguém negará o brilhatismo da coisa.
Arrisco-me, mais uma vez sem receio (virtude de gente corajosa, como eu), a afirmar que não só nunca ninguém terá afirmado tal coisa, como nunca ninguém se terá debruçado sobre a temática de tal coisa nunca ter sido afirmada. Sou o primeiro em ambos os aspectos, honra me seja feita. Aliás, defendo que a expressão "A César o que é de César, a Deus o que é de Deus" deve ser imediatamente substituida por "A Prepeles o que é de Prepeles (...)" - ora aí está mais uma série de palavras que ninguém nunca ousou proferir de forma sequencial. E eu sei porquê: são perigosas as palavras.

Coxas

A ideia de que a beleza humana passa pela simetria já pouco me importa. É-o. Pronto. Não trás novidade a ninguém. Ainda assim, gostava de amar uma mulher coxa. Simétrica de rosto… nívea de pele… e com uma perna de banda. Cada um sabe de si e eu quero uma coxa. Cabelo elegante, sorriso gentio, pescoço marmóreo… e uma perna de banda.
Não desfazendo das bel‘andantes, prezo a cambaleante elegância de quem sabe que o futuro não está apenas a um passo. O meio passo extra faz toda a diferença e dá azo a espíritos mais decididos.
São mais decididas as coxas.
Mais sérias.
Porque a dignidade é mais facilmente inferida de um andar firme.

2009-01-21

And may it last forever!


A propósito do casamento do Obama, cuja boda se estima que tenha custado, dizem uns 50, outros 75 e outros mais de cem $ (milhões, claro está), a noiva, que se vê na foto, estava "mesmo muita gira"!... Parecia quase o Michael Jackson!

Valham-nos os altruístas que, de certeza não querendo nada em troca, deram umas desinteressadas e estimáveis prendinhas! Sim, porque inestimáveis sê-lo-iam para um comum mortal...

Bill Clinton afiançou já que não oferecerá qualquer charuto à noiva, visto que a pirisca poderia queimar o vestido que, não sendo verde, ficaria irremediavelmente danificado e não serviria para leiloar e assim cumprir o altruísta escopo de caridade.

Com todo este ambiente festivo, de uma coisa podemos ter a certeza, até pelos números revelados: A crise já era e a humanidade continua, como sempre, no bom caminho!

2009-01-18

Empirismmo

http://julapa.arteblog.com.br/67845/Lado-direito-ou-esquerdo/

Façam o teste simultaneamente com outra pessoa. É impressionante!

2009-01-16

A DJING Comédia!

Relembro efusivamente uma frase do filme "24 Hour Party People"..., era mais ou menos isto:

"A partir deste momento eles deixaram de admirar o autor e passaram a ovacionar quem passa a música"
De certa forma, é emblemático que as coisas atinjam este "estado de graça"... Se fizeres algo não prestas, já está tudo feito, já não faz sentido fazer nada... Mas, se pelo contrário, deres uma nova aparência a algo que já foi feito, então aí sim, aí mereces sentar-te no Olimpo, com musas (ups, groupies) a adornarem-te a bolsa marsupial, aconchegadas num "zumba zumba" de bocas entre elas pelo domínio territorial do grande macho que, imagine-se, passa música de uma forma autoralmente cool!!!

Yeah! Rabanadas! Pó de arroz! Carlos Paião! Prendinha na bolsa! Coooool!

Até porque a autoria se resume a isto, aliás, duvido que alguém algum dia tenha feito uma livre associação dos conceitos que, acima, acabei de enunciar. E penso cá para mim: "Acabei de ser mesmo muito cool!"
Lembro-me até de uma revista que vi no Parque Mayer, ainda puto (altura em que ainda não era cool), em que havia um gajo "bem pós-moderno" que, a pedido de quem lhe fizesse uma pergunta, repetia insistentemente a expressão "laranja-canivete"...

Num chavão: "Pós-moderno"!

(e cool)

Aí está, nunca até então alguém tinha ousado dizer "laranja-canivete"!

Pós-moderno, desde que se pediu ao Sam para ele a tocar outra vez! Mas isso são outras histórias, histórias velhas, gastas, cheias de pó, que não são nem podem ser pós-modernas e muito menos cool. Porque, afinal de contas, ainda há muito para inventar! Muitas "cenas"..., porque coisas já não... E pense ou não o leitor que este pormenor não tem relevância nenhuma, prontamente lhe digo:
"Você não é, nem pós-moderno, nem cool! E de certeza que não come rabanadas no Natal e não tem as correspectivas prendinhas dentro da bolsa marsupial!"

E nisto, vem-me à cabeça um chavão que não é qualquer um que consegue enunciar e, afirmo peremptoriamente, ninguém ainda conseguiu:

"A cena da bolsa men, é a cena que faz mover as rabanadas na pista pá, tás a topar a cena?"

E, diga-me quem disser, que foi o Dante que disse isto, que eu prontamente lhe digo que não, que não foi e que, além disso, esse esse gajo não é, nem pós-moderno, nem cool, nem fazia cenas altamente cool, nem nunca deve ter comido rabanadas na cena da pista! E não se fala mais nisso!

O que me leva, agora, a esboçar um outro raciocínio, que apenas esboço por fraqueza de espírito e ligeireza de ideias, até porque não vai ser uma raciocínio nada cool:

"Esse Dante nasceu no século XIII e, nitidamente nessa altura, ainda o Carlos Paião não tinha nascido, nem o pó de arroz tinha sido cantado e muito menos o Colombo tinha descoberto a América! E não é por já existirem rabanadas na época que o gajo pode ter dito alguma coisa com interesse para a humanidade..."
Como todas as cenas que não são cool, naturalmente que a que acima disse não tem o mínimo interesse e, repito, apenas foi dita por ligeireza de espírito (ups, cena xunga, digo)...

O que me leva a esboçar uma ideia, desta feita, cool:

A cena da bolsa não tá nada bem, não é fixe, nem o pessoal percebe nada das cenas que se lá passam, tudo a falar de aquisições e fusões e capital e spread e coiso... "Ganda cena xunga!"

O que me leva a pensar: Uma bolsa de DJ's é que era! Com cotações e subidas e descidas e o pessoal todo a curtir bués e com bué'da som e pó de arroz e rabanadas e uma pista onde o VJ pusesse as cotações enquanto o pessoal curtia bué's do som!

O critério para as subidas e descidas dependeria naturalmente da maquilhagem das groupies! Quanto mais pálida estivesse a cara da groupie mais acima na cotação estava o DJ, que entretanto ia comendo as rabanadas que queria e lhe apetecia!

Mas isto são tudo ideias muito à frente, daquelas que não fazem sentido nenhum para quem não seja jumento de jumentude! Pessoal que não percebe nada das cenas fixes e que nunca na vida comeu rabanadas com recheio de benzoilmetilecgonina! Pessoal que não se maquilha, pronto, é mais ou menos esta a cena que queria dizer!

2009-01-05

Com o que se perde tempo neste "digníssimo" país

Este é o novo colar do procurador geral da república. Alvo de uma portaria específica e, concerteza, um valor acrescentado para quem o fez, desenhou e criteriosamente estudou...

E vão dizendo que há crise...

2009-01-04

Aí está o Portugal do século XXI que exorcitaria os sonhos húmidos do Eça



As novas promessas estão todas no star tracker. Fazem refeições gourmet e bebem vinho em copo balão. Fizeram um mba na católica e têm projectos de vida que passam por uma aquisição hostil da microsoft. Gostavam de vestir ralph lauren todos os dias, mas dizem-lhes que o logo do cavalinho já se tornou pindérico. Sendo assim, passaram a usar alfaces na gravata e colarinhos brancos... Nos fóruns dizem que é fácil saber o mail do mourinho e que o bambú, cozinhado num wok, é que é! Também querem artistas e escritores e diversidade!

Pergunto:

Será que há artistas interessados em dar um pézinho de dança na Kapital ao sábado à noite?

A propósito, relembro um programa humorístico que dava há uns anos na 2... Um entrevistador em debandada pela Kapital a perguntar que livros tinham os seres foliões na mesa de cabeceira.

Relembro especialmente uma das respostas:

-"Neste momento tenho o Kafka."

-"Sim, mas que livro?"

-"Não lhe disse já?!?, o Kafka, parece que é burro!"

Moral da história: Devia-se criar um novo processo de jurisdição voluntária chamado metamorfose. Podia ser que a evolução assim chegasse às novas promessas...