2009-06-24

Da normalidade

Há por aí taras dos mais diveros feitios, hobby's deveras estranhos e formas de encarar a vida que encerram uma matriz de sobeja alternatividade...
Mas, meus amigos, depois de tudo isso, ainda há o "geocaching"!
O que é o geocaching, perguntáis vós?
Segundo a Wikipédia, ferramenta cibernáutica pela qual eu tenho a maior estima, o Geocaching é um desporto de ar livre que envolve a utilização de um receptor de GPS ("Sistema de Posicionamento Global") para encontrar uma "geocache" (ou simplesmente "cache") colocada em qualquer local do mundo. Uma cache típica é uma pequena caixa (ou tupperware), fechada e à prova de água que contém um livro de registo e alguns objectos, como canetas, afia-lápis, moedas ou bonecos para troca.
Ou seja, uma cambada de inimputáveis, que escondem rebuçados e afins em caixas, e andam por aí armados em barbas roxas à cata do valioso tesouro...
E depois há mais... Existe ainda a assustadora problemática das "caches em muros"...
Transcrevendo o que li num fórum:
O assunto já não é novo, mas continua na ordem do dia. Este log ilustra bem o cenário de guerra provocado por uma cache escondida num muro de pedra.Incúria de quem procura, ou inconsciência de quem esconde?Uma coisa é certa, os muros e os seus proprietários não têm culpa do Geocaching e acabam por ser vítimas inocentes desta actividade.Recomenda-se moderação, quer na busca quer na colocação, já para não ser mais drástico e dizer, caches em muros: Não, obrigado!
E depois, algum tempo depois de ter lido o que li, finalmente percebi que há assuntos mais importantes que a problemática do Irão, o desemprego crescente em Portugal, ou até mesmo a vinda do Bergessio para o Porto... Há caches em muros de pedra!!! É um facto...

2009-06-23

Personalidades injustiçadas pela historiografia portuguesa - I


Onde estás tu Linda de Suza? Onde estão as páginas que nos livros de história os Deuses te reservaram e das quais os desprezíveis humanóides injustamente te privaram? Volta com a tua mala de cartão!!! Vem de lá!!! "Da" França!!!
Faleceu hoje, algures na terra, a batata que, há uns dias, tinha sido encontrada em Marte. Ao que se sabe, a pobre coitada morreu sem dar à luz qualquer grelo, pelo que acaba assim, e de forma triste, a dinastia das batatas marcianas. O funeral decorreu em ambiente de extrema melancolia, dada a boa impressão que a referida batata causou a todos os que, com ela, em vida conviveram. Pela minha parte, um bem haja à batata que a todos nós proporcionou ampla felicidade e a alguns até o desejo de a saborear acompanhando suculentos aparelhos televisivos. Que estejas num sítio melhor, nessa vida eterna que, aos eleitos, pelos Deuses é reservada!

E mais não escrevo, senão choro...

2009-06-15

Se, de um meloeiro, brotasse uma abóbora, diríamos que se tratava de um fenómeno invulgar... Mais invulgar ainda seria ter uma abóbora da qual brotasse um meloeiro, é um facto.

Agora imagine-se que de um tribunal brotasse justiça?!? Ãnh?!? isso é que era um grande facto!!!

2009-06-05

Quem é o Rui?

esse grande estafermo...

Um Kit para o Rui


A Casa do Justiceiro quer quer dar um Kit ao Rui! Junta-te à causa e oferece um donativo, para que ele se contente com um brinquedo e não queira pôr mais inocentes na prisão!
Um gajo acorda às 5 da manhã, em sobressalto, por causa da merda de um sonho, ou pesadelo, ou o que raio aquilo foi... Mato três gajos com uma pistola pressão de ar, carregando-a sucessivamente com chumbinhos que tinha no bolso. Consigo salvar o meu pai e a minha avó, que estavam indefesos a ser vítimas dos três gajos maus, e não é que depois o broxe do Rui ainda me leva a julgamento e me quer pôr atrás das grades... Isto há casos...

2009-06-04

O Bufo

Tenho vindo a analisar, desde há algum tempo a esta parte e com algum pormenor, o "modus agire" daquele que, entre nós, é hoje mais conhecido por Bufo, embora também seja tratado por senhor Bastonário, Marinho Pinto, ou até Márinho Pinto, consoante a inclinação fonética ou nível de ignorância das regras da língua portuguesa de cada qual. Da sua atitude ferverosa, já todos sabemos um pouco, pelo que nenhuma piada teria escrutinar tal facto. O que é interessante e se torna até um pouco inovador, é um recente tique, chamemos-lhe assim, que lhe detectei há pouco, enquanto assistia ao programa "Clube de Jornalistas". Uma ferramenta de dicção em tudo semelhante à do senhor Luís Filipe (não me estou a referir ao falecido infante Português e muito menos a nenhum rei de França, mas sim ao mestre nacional da recauchutagem de pneus, também conhecido por liderar as hostes de um tal clube ao qual, vulgarmente, se atribui o epíteto de glorioso). Com efeito, o senhor Bastonário, tem uma certa propensão para o uso seco, conciso e até um pouco ameaçador do "ãh" no final das suas frases, o que, de certa forma, se apresenta como elemento inovador de estilo no que à eloquência diz respeito. Um dia ainda se falará da escola daqueles que "concluem em ditongo", esses grandes oradores capazes de encostar Cícero às boxes. Até lá, que se louvem as ideias deste querido bufo que, apesar de não ser real, não deixa de ter personalidade.

2009-06-03

Fazia vento naquele dia em que ele entrou em casa já de madrugada. Ao chegar, todas as janelas estavam escancaradas e batiam com força nas ombreiras, como que anunciando uma qualquer tenebrosa e escura tragédia. O aparelho de televisão estava ligado e, equanto limpava o suor da testa, precipitado pelos 35 graus que se faziam sentir, espreitou no canto do ecrã uma imagem suspeita. Às escuras, foi andando lenta e compenetradamente rumo ao aparelho, como se um sentimento de transe o induzisse a esse caminhar. Ao chegar bem perto da televisão, engolui-a prontamente, fazendo a digestão da imagem que, antes, o atordoara. E pensou para si: é difícil digerir uma televisão de madrugada...

2009-06-02

Sem ousar entrar pelos domínios da introspecção, apenas vim aqui para dizer que descobriram uma batata em Marte!

Ode à Bufa!

Bufa!

Bufa-te!

Bufa-te bufa que,
quando bufas,
as bufas que bufas
são bufas bufadas
que o bufo não bufa!

Bufa-te bufa!
E bufa-te com vontade,
para que o mundo inteiro,
na tua boçalidade,
possa sentir o cheiro
que a bufa que bufaste primeiro
emanou do que chamaste liberdade!

E bufa-te bufa que bufas!
Bufa o mundo inteiro com vaidade!
Porque a bufa do jornal que bufas,
eufemisticamente associado à nacionalidade,
é mais do que bufa bufada,
mais agreste que a cagada
que vulgarmente bufas
com tamanha veleidade!

O Bufo e o Bufão e o Bufinho e a Bufa

O Bufo é antipático e diz coisas certas.

O Bufão diz que que concorda com o Bufo embora discorde dele.

O bufinho é antipático e diz coisas erradas.

A Bufa..., a bufa... Ehmm...
A bufa cheira mal, nada mais há a dizer sobre ela...

Escrever | Num blog | Coisas fofas

Às vezes dou por mim a pensar que poderia chegar a este importante blog e nele descarregar uma série de escritos de pendor humanista, designadamente:

  • Dizer que é muito bom fazer uma festinha no lombito do pantufas enquanto ele me enche a mão de saliva.

  • Ou então, dissertar acerca do quanto me agrada levar o dedo ao nariz para dele retirar um macaquito bem fofinho que se prendia à respectiva fossa, naturalmente também ela de uma fofura ímpar.

  • Penso até que podia falar da agonia que sinto quando coço a axila em público e do perfume almiscarado que a dita verte nos ternurentos dias de verão.

  • Sonho inclusivé escrever poemas de amor em cadernos cujas folhas estão timbradas com ursinhos cor-de-rosa de laçarote catita e sorriso cumplice que, de tão fofo, até dói.

Outras vezes, dou comigo sem pensar, pelo que escrevo tamanhas barbaridades a ver se me alembro de alguma coisa de jeito para escrever.

E é bom! (Para quem?)