Há quase uma semana que não saio de casa. Vou tossindo alternadamente, ora na sala, ora no quarto, espalhando pelos recantos da casa uma manta de micróbios que, associada a uns esporádicos mas afectuosos puns, sempre vai dando para aquecer o ambiente. Esta é aliás uma preocupação economicista a que me vi obrigado desde que a lenha se me acabou e a saúde me retirou as forças para cortar mais alguma. Aquecedor a varetas? Enfim, tretas!
Para não falar no episódio em que liguei para a linha de saúde 24, no qual me senti ameaçado, perseguido e devassado pelo governo, aproveito para falar do quão bom é fazer calos no dedo a jogar playstation... Vai-se lendo, vêm-se uns filmes, escrevem-se umas bujardadas bem medidas para entregar em repartições públicas e, acima de tudo, contempla-se o tecto e o reflexo amarelado da sua esquadria, muito parecido ao de um palácio que vi um dia na Alemanha, onde supostamente se assinou o Tratado de Versailles, no qual o raio do príncipe fumava 60 charutos por dia... Só lhe falta a pompa, porque a pátine tabagística está lá!
Adiante: Beringelas!
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