2009-03-04

Vejo o vento escorraçar a luz que povoa o dia. Árvores que bailam ao som da precoce primavera que voou, embalada na cantiga da natureza errante. Vejo as estações que estacionam o universo circundante. Pouso numa núvem e rasgo o efémero e volátil arco-íris. Por instantes. Uma pausa, uma derradeira pausa. Gostava de silenciar o mundo e não ouvir o temporal. Gosto. Faço. Estou vivo apenas quando vivo no mundo que escorraço.

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