2009-07-03

No desfazer do tempo de espera, uma ligeira e breve melodia. Suave empatia que se gera. Sugestão de conversa, de palavras pelo ouvido furtadas. Um furto…, um doce furto esquivo, um sentido. Um sentir que se fala por breves instantes, com escorreito soar de nota quebrada, no tempo que não se quer sequer fugir. Não é tempo perdido, não é espera. É doce. Docemente adocicado no que quer que a espera fosse. É ter em nós calma e lentamente desembrulhar os sentidos, todos. São as pálpebras que ouvem e provam. É a melhor espera que o esperar nos trouxe!

4 comentários:

Unknown disse...

Então, menino das matemáticas!
A espera mantém-se?
Eu cá começo a desesperar :).

Peter-Plane-Pane disse...

Matemáticas?!?
Porque desesperas tu criatura? :)

Maria disse...

O grande problema é esta minha curiosidade estúpida que me deixa as pontas dos dedos a fervilhar… depois é o que se vê, meto-me onde não sou chamada :(. Upss!
Doravante prometo não incomodar mais o menino Peter com o meu exaspero.

Peter-Plane-Pane disse...

Eu ainda não sei é qual é, ao certo, o exaspero? :)

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