2009-07-27

Um gajo está na cama..., certo. Depois dá umas voltas e tal, vai-se encostando e coiso e chegando o lençol acima e abaixo..., certo. Até que dá por si lúcido e, uma fracção de segundo antes de se consciencializar de que tem que ir trabalhar, remói nas profundezas do cerebelo uma ideia, um conceito, uma palavra... Via de regra, sou assim quando acordo. (E depois, deves de pensar que és especial óh estúpido?!? - Tá caladinho que ainda não acabei!)
Não teria falado neste assunto se, hoje, ao acordar, a ideia, conceito, palavra (se é que lhe podemos chamar algum destes substantivos), não fosse um pouco fora do normal... Simplesmente, o facto de ter acordado com a palavra "atavalho" na ponta dos dentes, deixou-me um tanto ou quanto curioso e intrigado....
Atavalho?!? - perguntáis vós... Vós e eu, até porque nunca tinha ouvido o dito e muito menos sabia o que significava...
Chegado ao posto de trabalho, mesmo antes de começar a trabalhar (coisa à qual confesso, ainda não me dediquei hoje, tal a estupefacção que o preteritamente referido cerebelo encerra), procurei nessa dádiva da natureza cibernáutica, vulgo periberam, o significado de "atavalho" e, para o maior dos meus espantos, tal palavra não existe... Clama..., pode existir, pode ainda ser um qualquer arcaísmo, um fonema esquecido pelo tempo, ou até mesmo um termo apenas existente num qualquer dicionário de filosofia... De qualquer modo, e para que a coisa tenha o seu interesse, vamos fazer de conta que não existe mesmo e que apenas se trata de um qualquer recalcamento da minha existência, expressado de forma ternurenta ao acordar para a vida numa segunda-feria de manhã.
Posto isto, o que é um atavalho?, perguntáis vós novamente...
Ao que tenho que responder várias coisas, designadamente:
1ª- Foi o meu cerebelo (coisa não fungível atente-se) que num toque de magia descobriu a palavra e não qualquer outro.
2ª- Dado esse facto é, naturalmente, a mim que cabe decidir o seignificado do termo.
Pelo que, passo a enunciar uma série de raciocínios que esbocei com vista a esse tão querido desiderato:
1º- Um atavalho tem o seu quê de rural, pelo que seria pertinente que se refeisse a um molho de couves atado com rama de lentisco seco.
2º- O fonema alho sugestiona a coisa de fazer chichi, o que nos pode transportar para universos bem ordinários e que, por isso, não explanarei.
(...Acabaram-se as pilhas, tenho que trabalhar e isto não interessa a ninguém, se alguém quiser que dê sugestões, não sei se algum dia voltarei a este assunto...)

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