2009-05-07

Andavam por aí a disparatar, ociosos que estavam nos seus percursos vivenciais. Foram fazendo o mundo à custa disso, sem que ninguém lhes pedisse contas ou a alguém tivessem necessidade de as prestar. Embalaram crianças sem lhes pesarem o desfecho. Venderam almas em sacos de papel, perecíveis como a vida que viviam.
Um dia, chegou o caos...
Uns puseram-se a cantar e a dançar. Os outros gritavam, bem alto, para que ninguém mais pudesse ouvir os seus silêncios.

Mais tarde, na amena prosa da história, sobre isto nada se disse. Uns foram recordados como heróis e conquistadores. Outros, sucumbiram ao esquecimento, como se nunca tivessem existido.

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