2009-05-27

Fora caminhando em passo apressado, dirigindo-se ao edifício largo e alto no qual rotineiramente entrara. Subiu as escadas depressa, como sempre o fizera, chegando ao segundo andar já um pouco fatigado. Entre folhas que levava na mão e sorrisos forçados que entoou aos que por ele passaram, abriu aquela maldita porta de vidro ainda a bafejar. Entregou os documentos, recebeu em troca um carimbo e veio-se embora, sem ripostar.
É bonita a vida, pensou ele, quando ao fim da tarde olhou para as árvores no horizonte...

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