O processo mental de uma pessoa é um bicho sem dúvida estranho. É curioso pensar porque surgem em nós determinadas ideias, mas muitas vezes, mais curioso ainda, é tentar intelegí-las. Seria tudo mais fácil se pudéssemos dizer ao outro (pressupondo que a ideia implique um outro), aquele filme ou aquela música; aquele livro ou aquela recordação; falar claro com imagens abstractas, por assim dizer... Seria tudo bem mais fácil se as conversas deslizassem eternamente, sem necessidade alguma de concretizar os conceitos, de os inteligir... Aliás, esse acto, o do inteligir, é quase como o preservativo a meio do sexo: previne a possível doença, ao mesmo tempo que atenua a possível magia...
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