Janela opaca que me vês ao longe
com grito que chama por ti
Reflexo que não sinto
que não tem cor
Prisma que foras na leveza
do ondulante eco
esvoaçante no murmúrio do horizonte
Incolores são as formas fuscas
da interrompida reciprocidade
Lá longe há um mar que cintila
que reflecte cores invisíveis
no daltonismo da alma errante
na mordaça da mágoa distante
Lá longe ninguém
nada
prece profanada
afogam-se cores num vintém
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